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  • Foto do escritorVinicius Monteiro

Aladdin (Live Action) Crítica

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Um Remake Brilhante com Falhas Irritantes.

 

Esse texto pode conter possíveis SPOILERS.

 

Sinopse: Aladdin (Mena Massoud) é um jovem ladrão que vive de pequenos roubos em Agrabah. Um dia, ele ajuda uma jovem a recuperar um valioso bracelete, sem saber que ela na verdade é a princesa Jasmine (Naomi Scott). Aladdin logo fica interessado nela, que diz ser a criada da princesa. Ao visitá-la em pleno palácio e descobrir sua identidade, ele é capturado por Jafar (Marwan Kenzari), que deseja que ele recupere uma lâmpada mágica, onde habita um gênio (Will Smith) capaz de conceder três desejos ao seu dono.

 

Crítica: Após assistir ao live-action de "Aladdin", fica claro que o grande problema do filme reside na mente por trás das câmeras. A escolha de Guy Ritchie para dirigir um grandioso musical romântico da Disney sempre pareceu estranha, e o resultado final comprova isso.

 

Ritchie, que assume a direção e co-roteiro ao lado de John August, basicamente pegou a estrutura do filme de 1992, adicionou elementos do musical da Broadway e fez algumas modificações no roteiro. O resultado são duas histórias de amor e uma Princesa Jasmine notavelmente atualizada, o que torna-se o ponto alto do filme.

 

No entanto, o diretor toma decisões peculiares que prejudicam a coesão da obra. Ele quebra a quarta parede em um momento, sem nunca retornar à ideia. Cria uma sequência fantasiosa para "Speechless" que nunca se repete. Salva "Aladdin" do afogamento de forma realista e perturbadora para o público-alvo. Exagera no confronto climático entre heróis e vilões, como nos filmes da Marvel. E até mesmo o voo romântico no tapete em "A Whole New World" se torna angustiante.

 

As principais músicas de Alan Menken do filme original estão presentes, como "Friend Like Me", "Prince Ali" e "A Whole New World", além de "Speechless", uma nova música escrita por Menken, Benj Pasek e Justin Paul, e interpretada por Jasmine. "Speechless" é fantástica e tem potencial para se tornar o novo hino da Disney, destronando "Let It Go". Lamentosamente, os números musicais são encenados e editados como se Ritchie nunca tivesse visto um musical antes.

 

Os destaques do filme ficam por conta dos exuberantes figurinos de Michael Wilkinson, a fauna digitalizada e a fusão de hip-hop com Bollywood nas coreografias gloriosas de Jamal Sims. Um ponto negativo, no entanto, é a construção dos cenários do Oriente Médio e do Sul da Ásia, que falham em transportar o público para a história.

 

Will Smith era a grande incógnita. Como substituir Robin Williams, que deu vida ao Gênio com sua genialidade e humor inigualáveis? Smith, quando azul, é um efeito visual estranho e se esforça demais para imitar Williams. Já em sua forma humana, ele é o Smith de sempre, o que funciona melhor.

 

Conclusão: No geral, "Aladdin" é um filme divertido, mas frustrante. A nostalgia e os elementos positivos o tornam assistível, mas a direção inconsistente e as escolhas visuais questionáveis ​​o impedem de ser realmente grandioso. Se Guy Ritchie tivesse se concentrado em seus pontos fortes e se a Disney tivesse tido mais controle criativo, este remake poderia ter sido algo realmente especial.

 

Nota: 5




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