google.com, pub-4979583935785984, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Assassinato no Expresso do Oriente Crítica
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  • Vinicius Monteiro

Assassinato no Expresso do Oriente Crítica

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Esse texto pode conter possíveis SPOILERS.

 

Sinopse: O detetive Hercule Poirot (Kenneth Branagh) embarca de última hora no trem Expresso do Oriente, graças à amizade que possui com Bouc (Tom Bateman), que coordena a viagem. Já a bordo, ele conhece os demais passageiros e resiste à insistente aproximação de Edward Ratchett (Johnny Depp), que deseja contratá-lo para ser seu segurança particular. Na noite seguinte, Ratchett é morto em seu vagão. Com a viagem momentaneamente interrompida devido a uma nevasca que fez com que o trem descarrilhasse, Bouc convence Poirot para que use suas habilidades dedutivas de forma a desvendar o crime cometido.

 

Crítica: Entre uma gama diversificada de atores, incluindo Judi Dench como uma princesa russa, Willem Dafoe como um professor alemão, Penélope Cruz como uma missionária deprimida e Johnny Depp como um traficante de arte bandido, "Assassinato no Expresso do Oriente" não levanta a questão "que é o assassino?". Mas de quem foi a ideia de colar um enorme e bem elaborado bigode grisalho bem no meio da cara de Kenneth Branagh?

 

"Assassinato no Expresso do Oriente" é um filme policial, drama e suspense de 2017, dirigido por Kenneth Branagh e escrito por Michael Green, baseado no romance homônimo de Agatha Christie, de 1934, sendo a segunda adaptação cinematográfica do romance de Christie, seguindo a versão de 1974, dirigida por Sidney Lumet. O filme é estrelado por Kenneth Branagh, Tom Bateman, Lucy Boynton, Olivia Colman, Penélope Cruz, Willem Dafoe, Judi Dench, Johnny Depp, Josh Gad, Manuel Garcia-Rulfo, Derek Jacobi, Marwan Kenzari, Leslie Odom Jr., Michelle Pfeiffer, Sergei Polunin e Daisy Ridley.

 

Dirigido por Kenneth Branagh (que também dá vida ao personagem detetive Hercule Poirot), a partir de um roteiro de Michael Green, o filme ostenta um elenco de estrelas talentosas que atuam em papéis superficiais e de pouca profundidade, afinal eles estão ali somente em prol do mistério.

 

O único personagem desenvolvido acaba sendo Poirot, que através do retrato de uma mulher representando um amor perdido, ele passa por uma espécie de crise existencial até o momento em que um cadáver aparece no trem com uma dúzia de facadas. O seu bigode inclusive é um personagem em si (ele até usa um guarda de bigode quando dorme).

 

O enredo de "Assassinato no Expresso do Oriente" não ganha força conforme o avançar da história, porque o longa-metragem se transforma em uma série de interrogatórios privados. Porém o roteiro exagerado de Michael Green, curiosamente, é eficaz em mostrar como mentiras e perdas podem afetar o espírito humano.

 

Apesar dos truques de câmera com tomadas aéreas emocionantes do Expresso em alta velocidade e uma longa cena caprichada logo no início enquanto o detetive Poirot embarca no trem em movimento, há pouca leveza e esperteza em andamento, especialmente com um elenco cujo talento é mal aproveitado.

 

Perto do fim, o diretor decidiu expor os suspeitos da trama do sequestro em flashbacks desajeitados, que empurraram o filme ainda mais para fora dos trilhos. "Assassinato no Expresso do Oriente", que Branagh também dirigiu, acaba sendo muito parecido com o bigode de seu Poirot: impressionantemente elaborado, mas meramente decorativo. 

 

Nota: 5




estante do vini

Olá! Meu nome é Vinicius Monteiro e criei esse espaço para dividir e conversar sobre as coisas que eu gosto. Eu sou leitor, amo cinema, adoro maratonar séries e um pouco otaku.

 

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