google.com, pub-4979583935785984, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Depois do Apocalipse Crítica
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  • Vinicius Monteiro

Depois do Apocalipse Crítica

Depois do Apocalipse Crítica

Esse texto pode conter possíveis SPOILERS

 

Sinopse: Lutando contra a fome, a sede, uma perna quebrada e uma série de criaturas saídas dos piores pesadelos, Juliette (Brittany Ashworth) é uma solitária sobrevivente de uma era apocalíptica. Em busca de alimento e água, ele se acidenta e perde todos os sentidos. Ela acorda quando já é noite, hora em que as criaturas saem para caçar.

 

Crítica: Ashworth entrega uma mulher forte, sobrevivendo ao apocalipse na pele de Juliette, que exige um preparo físico também, mas quando ela viaja para o passado em flashbacks, ela é fraca, sua atuação soa como algo não verdadeiro. Há uma fraca conexão entre os personagens centrais de Juliette e seu amante, o que enfraquece o conjunto da obra. A química entre Ashworth e Fitoussi nos flashbacks da história é inexistente.

 

A estrutura de "Depois do Apocalipse" também tem problemas, ele vai e volta o tempo todo. Essa maneira de contar a trama, serve para nos dar muita história para Juliette, mas também mata o ritmo do filme. O trabalho de maquiagem da criatura interpretada por Botet também é muito bom, remete aos personagens interpretados pelo próprio ator na franquia de horror 'REC'. O filme também tem alguns sustos bem elaborados, um deles em particular é de gelar a medula do espectador.

 

Os valores de produção são muito bonitos. No apocalipse empoeirado, os locais decadentes eram impressionantes e propriamente. No presente, coisas da cidade grande, parece que nenhuma despesa foi poupada. Apartamentos e casas de luxo e ruas movimentadas da cidade conferem autenticidade e certamente uma visão da vida desses personagens. 

 

Há alguns erros de continuidade notáveis ​​que, quando são óbvios, apresentam uma distração do filme como um todo. A primeira é uma edição que coloca os dois personagens principais em diferentes posições de um ângulo para o outro. E depois, há a colocação da pistola de Juliette em uma cena de luta, que de repente está disponível para a nossa heroína, quando não era fisicamente possível com base em onde a arma acabou. 

 

E aí chegamos ao final do filme, que simplesmente desaponta. Com fortes valores de produção, com uma estrutura narrativa nada agradável, o filme não consegue ser totalmente ruim e nem bom, ele fica morno.

 

Nota: 6



estante do vini

Olá! Meu nome é Vinicius Monteiro e criei esse espaço para dividir e conversar sobre as coisas que eu gosto. Eu sou leitor, amo cinema, adoro maratonar séries e um pouco otaku.

 

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