- Vinicius Monteiro
Emoji: O Filme Crítica
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Esse texto pode conter possíveis SPOILERS.
Sinopse: Textopolis é a cidade onde os Emojis favoritos dos usuários de smartphones vivem e trabalham. Lá, todos eles vivem em função de um sonho: serem usados nos textos dos humanos. Todos estão acostumados a ter somente uma expressão facial - com exceção de Gene, que nasceu com um bug em seu sistema, que o permite trocar de rosto através de um filtro especial. Determinado a se tornar um Emojis normal como todos os outros, eles vai encarar uma jornada fantástica através dos aplicativos de celular mais populares desta geração - e no meio do caminho, claro, fazer novos amigos.
Crítica: "Emoji: O Filme" é uma versão de "Detona Ralph" onde conhecemos o mundo dos emojis, que na minha época se chamava emoticons. Um filme que conta a historia do mundo dentro de um smartphone funciona?
O filme não é para adultos, o seu público é infantil. Mas ao assistir o filme ficamos na esperança, de sei lá, de repente a Sony faz como a Pixar, onde conseguem satisfazer tanto um público infantil como os adultos. Mas isso não acontece e oferecem um filme superficial.
Até que para um filme sobre emojis os roteiristas Tony Leondis, Mike White com a colaboração de John Hoffman conseguem montar uma história convincente. O que tem de ruim no filme são as piadas com os trocadilhos sobre os emojis. É tanto trocadilho durante o filme que no decorrer da história as piadas passam a ficar sem graça. A trama é previsível, no meio do filme já conseguimos imaginar o que irá acontecer.
O filme tenta levantar questões de feminismo, tecnologia, a forma como a modernidade se socializa e tal. Mas nada vai muito a fundo, tudo é tratado com superficialidade e algumas são bem desnecessárias, o filme se perde nele mesmo. Um outro exemplo disso é que o mundo do smartphone parece ser mais explorado do que a Textopolis, o filme se perde em sua proposta.
Uma adaptação até certo ponto sem sentido, mas ao ver ícones como Instagram e Candy Crush, em alguns momentos cenas de aventura são vividas dentro desses aplicativos como por exemplo Just Dance. Já se pode imaginar que publicidade é uma das grandes oportunidades deste filme. Um filme feito para crianças com menos de 10 anos ou adultos com problemas cognitivos.
Nota: 4