- Vinicius Monteiro
Escape Room: O Jogo Crítica
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Esse texto pode conter possíveis SPOILERS.
Sinopse: Passando por momentos complicados em suas respectivas vidas, seis estranhos acabam sendo misteriosamente convidados para um experimento inusitado: trancados em uma imersiva sala enigmática cheia de armadilhas, eles ganharão um milhão de dólares caso consigam sair. Mas quando percebem que os perigos são mais letais do que imaginavam, precisam agir rápido para desvendar as pistas que lhes são dadas.
Crítica: “Escape Room: O Jogo” começa com um gancho rápido que dá ao público uma visão geral do que verão nos próximos 100 minutos: um homem sai do teto e no que parece ser um estudo eloqüente. Sem tirar a poeira das calças, ele começa a andar pela sala e fazer deduções ridículas ao estilo de Holmes. Então as paredes começam a se fechar... e não param.
Esta abertura um tanto tensa se torna condescendente quando somos jogados três dias no passado e descobrimos que ele é na verdade um dos personagens principais do filme. A partir daí, 'Sala de Fuga' segue um caminho de terror básico e indiferente, prendendo seus personagens com suas trilhas unidimensionais e separando-os um por um em uma ordem muito esperada.
“Escape Room: O Jogo” simplesmente não é bom, apesar dos ocasionais momentos redentores, é um típico filme de terror. O diretor Adam Robitel e o escritor Bragi Schut acenam com a cabeça para a fórmula "tortura" da franquia 'Jogos Mortais', com personagens descartáveis e armadilhas mortais expansivas, mas o resultado é muito menos intrigante.
O designer do filme é muito bom, oferecendo cenários incríveis. Há uma luxuosa sala de espera que ameaça queimar os jogadores vivos; um pitoresco país das maravilhas do inverno, um enorme bar com uma mesa de sinuca e uma gigantesca juke box que se revela de cabeça para baixo e uma biblioteca incrível sendo destruída com a pressão das paredes. “Escape Room: O Jogo” tem um visual que é difícil se desviar.
Apesar de todos os esforços, “Escape Room: O Jogo” não é divertido, é um filme artificial demais para nos convencer do perigo genuíno além de ter um grupo de protagonistas sem brilho. Isso é particularmente evidente na meia hora final de exposição pesada, onde fica claro que o diretor Adam Robitel e companhia se inscreveram efetivamente em uma caixa inescapável cheia de clichês.
Nota: 3