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  • Foto do escritorVinicius Monteiro

Eu Sobrevivi ao Holocausto Resenha

Atualizado: 22 de abr.

Eu Sobrevivi ao Holocausto Resenha

Esse texto pode conter possíveis SPOILERS.

Sinopse: Como sobreviver a um campo de concentração? Estaria essa sobrevivência condicionada ao acaso do destino? Em um emocionante relato, Nanette Blitz Konig conta a história de um período em que ela e milhões de judeus foram entregues à própria sorte com a mínima chance de sobrevivência. Colega de classe de Anne Frank no colégio, Nanette teve a juventude roubada e perdeu a crença na inocência humana quando esteve diante da morte diversas vezes – situações em que foi colocada em virtude da brutalidade incompreensível dos nazistas. Hoje, aos 86 anos, Nanette vive no Brasil e expõe suas lembranças mais traumáticas aos leitores. As cenas vivenciadas por ela fizeram os mais experientes oficiais de guerra, acostumados a todos os horrores possíveis, chorarem ao tomar conhecimento. Em uma luta diária pela sobrevivência, Nanette deveria suportar o insuportável para manter-se viva. Através de um depoimento ao mesmo tempo sensível e brutal, ela questiona a capacidade de compaixão do ser humano, alertando o mundo sobre a necessidade urgente da tolerância entre os homens.

Resenha: Este não é apenas mais um livro do Holocausto. Nanette Blitz Konig conecta o passado com o presente na tentativa de alertar o leitor de que as atrocidades do Holocausto não devem acontecer novamente. A autora dá uma visão de sua vida e dos horrores que ela suportou e viu durante a guerra.

Depois de ouvir uma pergunta de seu neto, Nanette Blitz Konig decidiu que contar a verdade sobre os horrores que os judeus enfrentaram era melhor do que mentir para a criança. Konig relata as experiências de sua infância feliz que rapidamente se transformam em uma vida de medo e degradação quando os judeus são levados para campos de concentração, tratados com total desprezo e nem mesmo considerados humanos pelos nazistas.

Eu pessoalmente gosto muito de memórias, pois elas dão uma visão ao leitor, não apenas da vida de alguém, mas também de um determinado período do tempo. À medida que lemos ‘Eu Sobrevivi ao Holocausto’, podemos começar a imaginar como deve ter sido e nos sentir profundamente conectados com o contador de histórias, ainda mais se for uma história verídica.

A escrita não tem nada de extraordinário e tem uma linguagem bem simples, o que só reforça ainda mais a narrativa pessoal da autora e reforça ainda mais o terror de ter vivido esse verdadeiro massacre. A simplicidade desta obra só deixa a leitura mais intimista e profundamente relacionável com as experiências horríveis vividas por Nanette. É impossível qualquer leitor sair indiferente após essa leitura.

A falta de liberdade, dignidade e humanidade de que essas pessoas foram despojadas é quase surreal. Eu amo como essa história compartilha verdades profundas através dos olhos de um sobrevivente. Isso mostra o quão resiliente o espírito humano pode ser diante da tragédia, enquanto Konig e os outros sobreviventes recuperam suas vidas com orgulho e dignidade.

Este é um relatório de testemunha de leitura obrigatória, juntamente com outras histórias de sobreviventes deste período horrível da história, para que os eventos nunca sejam esquecidos. Se não aprendermos com os erros do passado, há uma probabilidade maior de que eles se repitam no futuro.


Nota: 8


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