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  • Foto do escritorVinicius Monteiro

G.I. Joe: Retaliação Crítica

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Um Filme de Ação Esquecível.

 

Esse texto pode conter possíveis SPOILERS.

 

Sinopse: O filme acompanha os Joes após um ataque devastador que os deixa desacreditados e caçados pelo governo. Com seus números reduzidos e a confiança abalada, os Joes precisam encontrar um modo de se reerguer e descobrir quem está por trás da traição. Liderados por Roadblock (Dwayne Johnson), o grupo busca a ajuda de Flint (D.J. Cotrona) e Lady Jaye (Adrianne Palicki) para desvendar a verdade. No caminho, eles se cruzam com o misterioso Roadblock (Bruce Willis), que pode ter a chave para salvar o dia. Em meio a explosões, perseguições e tiroteios, os Joes precisam enfrentar não apenas seus inimigos externos, mas também as dúvidas e a desconfiança que se instalaram dentro de suas próprias fileiras. Será que conseguirão superar os desafios e restaurar a honra da equipe?

 

Crítica: "G.I. Joe: Retaliação", na tentativa de enterrar o passado e fingir que o primeiro filme nunca aconteceu, entrega uma trama que se afoga em clichês e personagens caricatos. Motivada pelo desempenho de bilheteria decepcionante do longa de 2009, a Paramount optou por uma quase reinicialização, resultando em um filme que, apesar de alguns pontos positivos, falha em se destacar.

 

O roteiro se resume a um cenário genérico de dominação mundial, com uma contagem regressiva clichê a ser cumprida. Se por um lado essa sequência de ação consegue ser mais divertida que a do primeiro filme, por outro, ainda patina na falta de autoconsciência sobre o quão ridícula toda a história é.

 

A linha entre boneco de ação e astro de ação se torna tênue em "G.I. Joe: Retaliação". Dwayne "The Rock" Johnson flexiona seus músculos, atira e bate em bandidos com a mesma rigidez robótica de um boneco. Já Bruce Willis, em uma participação apática, parece entediado com o pouco tempo de tela, movido apenas por um cachê irrecusável.

 

O elenco estelar, em sua maioria, não consegue salvar o filme. Personagens mascarados com falas limitadas contribuem para a sensação de superficialidade, tornando a experiência ainda mais frustrante.

 

Apesar dos seus muitos pontos fracos, "G.I. Joe: Retaliação" oferece alguns lampejos de qualidade. As cenas de ação, embora sem grande impacto emocional, são bem executadas, com cortes precisos que evitam a confusão. A luta do ninja alpinista se destaca pela criatividade e engenhosidade, e a destruição de Londres, apesar de desnecessária, é visualmente satisfatória.

 

"G.I. Joe: Retaliação" é tão barulhento e sem sentido quanto o seu antecessor. O filme se apresenta como um mashup surreal de temas sérios e humor infantil, misturando locações realistas com CGI cafona. Essa mistura desconexa resulta em uma experiência cinematográfica que falha em entreter e irrita com sua falta de coesão.

 

Conclusão: "G.I. Joe: Retaliação" é um filme de ação esquecível que se contenta com clichês e personagens unidimensionais. Apesar de algumas cenas de ação decentes, o filme é prejudicado por um roteiro fraco, atuações apáticas e uma direção sem inspiração. Recomendado apenas para fãs incondicionais da franquia ou para quem busca um entretenimento escapista sem grandes pretensões.

 

Nota: 4



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