google.com, pub-4979583935785984, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Infiltrado na Klan Crítica
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  • Vinicius Monteiro

Infiltrado na Klan Crítica

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Esse texto pode conter possíveis SPOILERS

 

Sinopse: Em 1978, Ron Stallworth (John David Washington), um policial negro do Colorado, conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com os outros membros do grupo através de telefonemas e cartas, quando precisava estar fisicamente presente enviava um outro policial branco no seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron se tornou o líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.

 

Crítica: As relações raciais costumam estar no cerne nos trabalhos de Lee. O que move 'Infiltrado na Klan' é como a luta se manifesta dentro de Ron, que é o único policial negro da força e acredita que ele está fazendo a diferença, apesar da retórica inflamada de uma advogada do Poder Negro (Laura Harrier), com quem ele é apaixonado, que argumenta que ele é apenas um peão que está esgotado.

 

A atmosfera do filme, os detalhes do período e a relevância moderna, às vezes dominam as maquinações da operação secreta de Ron. Lee dá às interações de Flip com esses nacionalistas brancos tensão suficiente, mas as reviravoltas tendem a ser bastante familiares para esse tipo de drama criminal de alto risco.

 

Trabalhando com o compositor Terence Blanchard, que drapeja o filme em tons melancólicos e redemoinhos majestosos, Lee fica indignado com a sua nação, que tem tanta riqueza cultural minada por essa desarmonia racial profundamente enraizada. O filme nem sempre consegue o equilíbrio entre polêmica e processual, mas os trechos finais do filme têm um poder contundente que é terrivelmente dolorosamente persuasivo.

 

Lee dirige como se estivesse fazendo o piloto de um novo programa policial baseado no clichê clássico: os parceiros incompatíveis. O tom amplo do filme é inesperado para um conto tão extraordinário de infiltração policial no mundo da cultura pós-contador da América dos anos 70. Lee, no entanto, nunca perde de vista os temas maiores e a horrível história social. O tom é quase caricatural às vezes, ajudado em parte pelo retrato dos supremacistas brancos como palhaços sem uma célula cerebral entre eles.

 

Um filme de pura raiva e tristeza, 'Infiltrado na Klan' usa um caso da década de 1970 em que um detetive negro se infiltrou na Ku Klux Klan para lançar uma luz feia sobre o racismo que ainda assola a América. Não é surpresa que o diretor Spike Lee prefira um martelo a um bisturi para esse drama da vida real, mas sua fúria justa é complementada com uma reflexão madura que dá ao processo o peso sombrio da história. 'Infiltrado na Klan' é sóbrio, engraçado, desigual e impossível de ignorar.

 

Nota: 8





estante do vini

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