google.com, pub-4979583935785984, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Jurassic World: Reino Ameaçado Crítica
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  • Vinicius Monteiro

Jurassic World: Reino Ameaçado Crítica

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Esse texto pode conter possíveis SPOILERS.

 

Sinopse: Três anos após o fechamento do Jurassic Park, um vulcão prestes a entrar em erupção põe em risco a vida na ilha Nublar. No local não há mais qualquer presença humana, com os dinossauros vivendo livremente. Diante da situação, é preciso tomar uma decisão: deve-se retornar à ilha para salvar os animais ou abandoná-los para uma nova extinção? Decidida a resgatá-los, Claire (Bryce Dallas Howard) convoca Owen (Chris Pratt) a retornar à ilha com ela.

 

Crítica: O quinto filme da franquia e segundo da trilogia reiniciada em 2015, é mais um passeio imersivo entre dinossauros digitais cheio de incidentes, personagens burros e clichês. "Jurassic World: Reino Ameaçado" tenta, a todo momento, ser como os longas-metragens anteriores de Jurassic Park.

 

Colin Trevorrow, diretor de "Jurassic World", e Derek Connolly retornaram como roteiristas. Belén Atienza, Frank Marshall e Patrick Crowleye ficaram responsáveis pela produção, enquanto Trevorrow e Steven Spielberg, diretor dos dois primeiros longas da série de filmes, encabeçam a produção executiva.

 

Os atores Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, B.D. Wong e Michael Papajohn reprisam os papéis que deram vida em Jurassic World, enquanto Rafe Spall, Toby Jones, Ted Levine, Justice Smith, Daniella Pineda, Isabella Sermon, Kevin Layne, Geraldine Chaplin e James Cromwell chegam à franquia. Jeff Goldblum, que participou do primeiro "Jurassic Park" e de sua sequência, "O Mundo Perdido: Jurassic Park", reprisa seu papel como o Dr. Ian Malcolm. O filme foi um sucesso de público, faturando mais de US$1 bilhão de dólares em bilheteria pelo mundo.

 

"Jurassic World: Reino Ameaçado" realmente se arrisca com a franquia, movendo a ação dos dinossauros para fora da ilha e para uma casa gótica durante parte do filme. Nem todos os riscos compensam, infelizmente. O filme de J.A. Bayona nunca descobre o que quer ser, deixando de apostar em um tom coerente.

 

O primeiro tempo de "Jurassic World: Reino Ameaçado" principalmente entrega o que promete, dinossauros correndo pela ilha, vislumbres do parque de diversões colapsado alguns anos depois e um vulcão em erupção. Há muito espetáculo em CGI aqui, o filme diverte sem precisar fazer esforço algum.

 

Na sequência central do filme, os dinossauros são soltos na enorme mansão gótica de um bilionário, onde todos os traficantes de armas convergem. Embora a ideia de brincar de esconde-esconde com dinossauros pareça empolgante, a casa é tão insondável que as criaturas podem muito bem estar correndo em torno de uma série de armazéns adjacentes. Essas cenas às vezes parecem uma paródia de "Alien", do que um verdadeiro momento de ação/aventura.

 

A cena de evacuação de dinossauros é a mais eficaz. Um pobre braquiossauro fica chorando no cais da ilha enquanto a fumaça e a lava derretida o envolvem em uma cena sem cortes. É terrivelmente triste, mas apenas por cerca de dois segundos, porque então o filme corre rápido para uma outra coisa.

 

"Jurassic World: Reino Ameaçado" é hiperativo. O longa-metragem está tão comprometido com o espetáculo que não consegue capturar a poesia dessas feras em toda a sua maravilha espinhosa, escamosa e de pescoço comprido. Não personagens e nem história que sejam interessantes o suficiente para se importar.

 

O filme tem duas horas com muita ação, que a série já atingiu antes, mas não há qualquer investimento emocional. Assim como os dinossauros, o longa-metragem é sem sangue, sem alma, desprovido de personalidade, entregando apenas emoções meticulosamente arquitetadas baseadas na repetição do que funcionou no passado. Você veio por causa dos dinossauros? Então aqui estão eles.

 

Nota: 5



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Olá! Meu nome é Vinicius Monteiro e criei esse espaço para dividir e conversar sobre as coisas que eu gosto. Eu sou leitor, amo cinema, adoro maratonar séries e um pouco otaku.

 

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