- Vinicius Monteiro
King Kong (1933) Crítica
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Sinopse: Atriz Ann Darrow e o diretor Carl Denham viajam ao Oceano Índico para fazer locações de imagem para o novo filme de Denham. Ao longo do caminho, a atriz conhece e se apaixona pelo marinheiro John Driscoll. Ao chegar em uma ilha misteriosa, Ann é feita refém por nativos que a preparam como um sacrifício para o enorme macaco Kong, que governa a selva. Entretanto, quando Ann é salva e Kong capturado, o verdadeiro problema começa.
Crítica: O filme 'King Kong' é o pai de 'Jurassic Park', dos filmes 'Alien' e de inúmeras outras histórias nas quais os heróis são aterrorizados por efeitos especiais habilidosos.
O filme de 1933 utiliza de todas as técnicas para criar suas ilusões, usando ação ao vivo, animação stop-motion, miniaturas, pinturas mate e prestidigitação. Uma trilha sonora envolvente e adequada e alguns efeitos sonoros impressionantes combinam com o cenário e o mecanismo que proporcionam a 'King Kong' sua excelência técnica.
O filme começa lento e chato, depois de meia hora de diálogos desajeitados e atuações presunçosas, o filme apresenta Kong e raramente corta as sequências que exigem um tipo de truque ou outro. A partir do momento em que Kong aparece na tela, o filme essencialmente nunca desacelera, nem para respirar um pouco.
Em uma surpreendente manifestação de energia criativa, O'Brien e seus colaboradores mostram Kong em batalha com dois dinossauros, uma cobra gigante, um réptil voador e um Tyrannosaurus rex. Mais tarde, em Nova York, ele subirá ao topo do Empire State Building e derrubará um biplano.
Um ponto desanimador do filme são seus personagens e as atuações que os componham. Wray não vai além de sua beleza e gritos indefesos. Armstrong, por enquanto fora da classe dos vilões, é mais do que capaz no papel do diretor. Bruce Cabot, embora não seja surpreendente, faz o papel de herói habilmente. Todos os outros membros do elenco estão bem ajustados às suas partes e oferecem um excelente suporte.
Agora é difícil de 'King Kong' impressionar, o filme envelheceu mal. Mesmo permitindo seu início lento, atuação lisa e gritos do começo ao fim, há algo que não tem idade e primordial sobre 'King Kong' que ainda funciona de alguma forma.
Nota: 7