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  • Foto do escritorVinicius Monteiro

Meu Pé de Laranja Lima Crítica

Atualizado: 26 de mar.

Meu Pé de Laranja Lima Crítica

Esse texto pode conter possíveis SPOILERS.

Sinopse: Zezé (João Guilherme de Ávila) é um garoto de oito anos que, apesar de levado, tem um bom coração. Ele leva uma vida bem modesta, devido ao fato de que seu pai está desempregado há bastante tempo, e tem o costume de ter longas conversas com um pé de laranja lima que fica no quintal de sua casa. Até que, um dia, conhece Portuga (José de Abreu), um senhor que passa a ajudá-lo e logo se torna seu melhor amigo.

Crítica: O livro já pisou nos cinemas lá em 1970, e nesse mesmo ano a história chegava à televisão, em uma novela da TV Tupi. Ciente da ausência de 'Meu Pé de Laranja Lima' na cultura brasileira dos anos 2000, "Meu Pé de Laranja Lima" retorna ao cinema mais melancólico e completo.

Marcos Bernstein exalta a qualidade biográfica da obra original, colocando o autor como personagem também. É Vasconcelos (Caco Ciocler) que abre o filme, ao receber em casa o primeiro exemplar do livro, e dá início à narrativa que depois será conduzida pelo menino Zezé (João Guilherme Ávila).

A visão de Zezé sobre sua própria vida é o que importa nesta nova versão de "Meu Pé de Laranja Lima". Marcos Bernstein não se preocupa em explicar didaticamente a vida do personagem, e o universo de Zezé vai se desdobrando aos poucos.


"Meu Pé de Laranja Lima" tem uma realidade propositalmente anacrônica, onde convivem celulares e carros antigos, há um estranhamento temporal na nova versão do clássico infantil. Esse anacronismo proposital desloca no tempo a história, originalmente publicada em 1968 pelo escritor José Mauro de Vasconcelos.

Marcos Bernstein adapta fielmente a essência do livro de Vasconcelo, não transformando "Meu Pé de Laranja Lima" em um melodrama comercial, ou até mesmo um filme bobo infantil servindo-se das travessuras de Zezé como alívio cômico.

"Meu Pé de Laranja Lima" peca, no entanto, com o exagero da trilha sonora de Armand Amar, que de forma indicativa, orienta o espectador sobre os sentimentos de cada cena. "Meu Pé de Laranja Lima" não se trata de uma infância pobre cheia de fantasias, mas da lembrança dessa infância, onde imaginação e realidade se confundem.


Nota: 7




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