google.com, pub-4979583935785984, DIRECT, f08c47fec0942fa0 O Poderoso Chefão 2 Crítica
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  • Vinicius Monteiro

O Poderoso Chefão 2 Crítica

O Poderoso Chefão 2

Esse texto pode conter possíveis SPOILERS

 

Sinopse: Início do século XX. Após a máfia local matar sua família, o jovem Vito foge da sua cidade na Sicília e vai para a América. Já adulto em Little Italy, Vito luta para ganhar a vida e manter sua esposa e filhos. Ele mata Black Hand Fanucci, que exigia dos comerciantes uma parte dos seus ganhos. Com a morte de Fanucci, o poderio de Vito cresce muito, mas sua família é o que mais importa para ele. Um legado de família que vai até os enormes negócios que nos anos 50 são controlados pelo caçula, Michael Corleone. Agora baseado em Lago Tahoe, Michael planeja fazer incursões em Las Vegas e Havana instalando negócios ligados ao lazer, mas descobre que aliados como Hyman Roth estão tentando matá-lo. Crescentemente paranoico, Michael também descobre que sua ambição acabou com seu casamento com Kay e até mesmo seu irmão Fredo o traiu. Escapando de uma acusação federal, Michael concentra sua atenção para lidar com os seus inimigos.

 

Crítica: As incríveis quantias de dinheiro gastas são totalmente visíveis em 'O Poderoso Chefão 2'. As grandes recriações históricas funcionam mais como comentário social do que mero espetáculo ou pano de fundo. É moralmente importante para Francis Ford Coppola mostrar o consenso político de grandes grupos de pessoas em um único quadro. 

 

A chegada de imigrantes passando pela Estátua da Liberdade, festas mais gigantescas em Corleone, uma visita à Havana pré-castrista na véspera da revolução (filmado em Santo Domingo), as ruas de Little Italy em Nova York no início dos anos 1900 e uma audiência sobre as atividades da máfia no Senado Caucus Room, todos são notavelmente evocados pelo trabalho magistral do designer de produção Dean Tavoularis, com o figurinista Theadora Van Runkle, o diretor de arte Angelo Graham e o decorador de cenário George Nelson. 

 

O diretor de fotografia Gordon Willis, em outra grande conquista, envolve o mundo de Pacino com trevas. O estilo visual é austero, com lentes rígidas e pouco movimento da câmera. Para o crédito dos editores Peter Zinner, Barry Malkin e Richard Marks, o tempo de execução de 3 horas e 20 minutos, embora exigente, é bem ritmado e justificado. 

 

Ao manter seu filme emocionalmente honesto, o diretor sacrifica parte do valor de choque de sua violência, acalma a ambição de seu estilo visual e renuncia à identificação do público com personagens que marcam um filme mais pessoal. A parte dois de Francis Ford Coppola é uma produção admirável, responsável, menos emocionalmente perturbadora do que seu antecessor, mas ainda sim um épico histórico.

 

Nota: 9




estante do vini

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