Resident Evil 3: A Extinção Crítica

Esse texto pode conter possíveis SPOILERS

Sinopse: Com as cidades sem segurança alguma, Carlos Olivera e L.J., juntamente com as sobreviventes K-Mart e Betty, reúnem um grupo e fogem pelo deserto, em um comboio blindado. Alice, que após ser capturada pela Umbrella, foi submetida a um teste biogenético que alterou sua configuração genética também segue o comboio e tenta conduzi-los ao seu destino: o Alasca, onde acreditam que estarão livres dos zumbis.

Crítica: Milla Jovovich retorna para "Resident Evil 3: A Extinção" como uma super heroína socando e chutando a cara de qualquer um que cruze a sua frente e está sempre dizendo: “Meu nome é Alice". Quase tudo isso tem a ver com assistir Milla Jovovich aparecer absolutamente sensacional com armas, mas isso não é suficiente.

Quanto mais Alice luta contra os zumbis, mais o espectador percebe que ninguém por trás do filme se deu ao trabalho de criar personagens, você não se importa com o que acontece com eles.

“Resident Evil 3: A Extinção” oferece uma cena levemente assustadora em que até os corvos se transformam em zumbis. Atire neles, atropele-os, exploda-os com lança-chamas, quem se importa? Essas criaturas estão lá apenas para isso mesmo, somente explodir.

O diretor Mulcahy encena os cenários de ação com vigor e implora, empresta e rouba pedaços de outras cenas apocalípticas melhores, mas “Resident Evil 3: A Extinção” raramente falta na ação. 

“Resident Evil 3: A Extinção” nos mostra um problema sobre os filmes de videogame: não há controles de videogame dentro das salas de cinema. Portanto, o filme não é mais interessante do que assistir alguém jogando em seu Playstation. 

Nota: 3