google.com, pub-4979583935785984, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Wolverine: Imortal Crítica
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  • Vinicius Monteiro

Wolverine: Imortal Crítica

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Esse texto pode conter possíveis SPOILERS


Sinopse: Após matar Jean Grey (Famke Janssen) para salvar a humanidade por não conseguir controlar os poderes da Fênix, Logan (Hugh Jackman) decidiu abandonar de vez a vida de herói e passou a viver na selva, como um ermitão. Deprimido, ele é encontrado em um bar pela jovem Yukio (Rila Fukushima). Ela foi enviada a mando de seu pai adotivo, Yashida (Hal Yamanouchi), que foi salvo por Logan em Nagasaki, no Japão, na época em que a bomba atômica foi detonada. Yashima deseja reencontrar Logan para fazer-lhe uma proposta: transferir seu fator de cura para ele, de forma que Logan possa, enfim, se tornar mortal e levar uma vida como uma pessoa qualquer. Ele recusa o convite, mas acaba infectado por Víbora (Svetlana Khodchenkova), uma mutante especializada em biologia que é também imune a venenos de todo tipo. Fragilizado, Logan precisa encontrar meios para proteger Mariko (Tao Okamoto), a neta de Yashida, que é alvo tanto de seu pai, Shingen (Hiroyuki Sanada) quanto de Yakuza, a máfia japonesa.

 

Crítica: "Wolverine: Imortal" é uma tentativa (fracassada) de um filme íntimo de super-herói com uma história que tem como objetivo isolar Wolverine e fazê-lo pensar e falar sobre seus sentimentos. Claro, ele consegue socar e usar suas garras de adamantium para cortar algumas jugulares, mas ele não se sente muito bem com isso.

 

O filme é a sexta edição da série de filmes X-Men e o segundo solo focado no Wolverine. Hugh Jackman e Famke Janssen reprisam seus papéis de Wolverine e Jean Grey, respectivamente. McQuarrie foi contratado para escrever um roteiro para "Wolverine: Imortal", em 2009 e em 2010, Darren Aronofsky foi contratado para dirigir o filme. O projeto foi adiado após a saída de Aronofsky e do sismo e tsunami de Tohoku de 2011. Em 2011, Mangold foi trazido a bordo para substituir Aronofsky. Bomback foi então contratado para reescrever o roteiro.

 

O roteiro de Mark Bomback e Scott Frank segue o popular arco de quadrinhos de Chris Claremont e Frank Miller de 1982, mas Mangold busca distanciar seu filme desses começos polpudos ao incorporar seu protagonista em um drama convencional de disputa familiar, corrupção e ganância corporativa. "Wolverine: Imortal" é mais do mesmo, por isso sua ação é intermitentemente ancorada por uma forte atuação de Hugh Jackman, que encarna Wolverine como ninguém mais poderia.

 

Os escritores tiveram boas intenções; o escopo menor e o tom mais leve de "Wolverine: Imortal" é um tônico após a desgraça inchada e sombria dos filmes de super heróis da mesma época. Personagens femininas como parceiras fortes, guerreiras e vilãs, não apenas como donzelas em perigo, também fazem a mudança ser bem-vinda.

 

Mangold busca se aprofundar na cabeça de Logan e explorar as fontes de sua raiva. O diretor nem sempre é bem-sucedido revelando as complexidades de Logan/Wolverine, mas ele captura habilmente as qualidades guerreiras selvagens do personagem. Ele também contrasta efetivamente a ultramodernidade do Japão com seus antigos códigos de honra.

 

Porém "Wolverine: Imortal" é um pouco prejudicado por sua aplicação inconsistente, mal definida e conveniente. Nunca está claro o quão "mortal" Logan se tornou; Ele ainda parece bastante resiliente quando isso conta, e algumas feridas, notavelmente aquelas em seus dedos onde suas garras se estendem, cicatrizam imediatamente, mesmo quando buracos de bala continuam a sangrar.

 

As sequências de artes marciais, por sua vez, são mais compreensíveis do que é a norma para a ação moderna, mas são principalmente esquecíveis, além de uma luta verdadeiramente de tirar o fôlego em cima de um trem-bala em alta velocidade.

 

Até um terceiro ato que desmorona em um monte de mal-intencionados, o diretor consegue manter os aspectos mais cartunescos à distância, esmiuçando a superfície com cenas de luta organicamente encenadas, e crucialmente, aumentando as apostas ao despojar seu herói até então indestrutível de seus poderes de auto-cura.

 

"Wolverine: Imortal" é um punhado de ideias ousadas limitadas pela necessidade de trazer muita bilheteria. O filme poderia ser real ao trazer um Wolverine como samurai, ou o romance trágico de um super-herói, ou mesmo apenas sua luta com a única coisa que lhe falta: mortalidade. Em vez disso, o longa-metragem se torna mais um em meio a tantas adaptações de quadrinhos por aí com um final caótico.

 

Nota: 5



estante do vini

Olá! Meu nome é Vinicius Monteiro e criei esse espaço para dividir e conversar sobre as coisas que eu gosto. Eu sou leitor, amo cinema, adoro maratonar séries e um pouco otaku.

 

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